Apreciada em seus resultados imediatos, a obra do ilustre Bispo Dom Vital se nos afigura inapreciável. Na aparência, foi esmagado: tendo passado por todas as injúrias e humilhações que lhe infligiu a campanha demagógica, foi desprestigiado pelas autoridades temporais a quem incumbia assegurar-lhe o livre exercício do múnus pastoral; perseguido, preso e condenado pelo governo regalista do Visconde do Rio Branco, teve de enfrentar no cárcere as mais duras provações; caluniado junto à sagrada pessoa do Soberano Pontífice, nem sequer teve o supremo conforto de uma aprovação imediata de sua conduta; incompreendido por muitos dos seus, passou pelo tormento de sentir em torno de si até as censuras de muitos daqueles a quem o respeito e a veneração que se deve a um Bispo deveriam ter cerrado os lábios; posto em liberdade, viveu longe da Pátria que estremecia, da Diocese pela qual fizera os mais altos sacrifícios, e morreu de morte misteriosa e cruel. Foi este o desfecho doloroso e precoce de sua rápida carreira.
Na realidade, porém, Dom Vital resolveu os dois grandes problemas religiosos de seu tempo. De um lado partiu de vez os grilhões do regalismo pombalino. Do outro, expurgou das confrarias e em geral dos meios católicos a praga da maçonaria, tornando bem nítida a separação entre o bem e o mal, a verdade e o erro. A aspereza da luta que travou, reanimou o zelo dos tíbios e entusiasmou a dedicação dos bons. A História religiosa no Brasil no século XIX pode ser dividida em duas fases - antes e depois de Dom Vital.
Dom Vital não fruiu as vantagens terrenas de sua vitória. Sorveu até o último trago o cálice das amarguras, e morreu. Mas na ordem das realidades mais profundas, venceu. Venceu aos olhos de Deus, o que é o essencial, e venceu também aos olhos dos homens.
Mas sua obra teve resultados mais remotos. Na vida religiosa do povo brasileiro, o nome de Dom Vital ficou como um grande facho de luz. Ele simboliza a intrepidez da Fé, a sobranceria apostólica das atitudes, a inquebrantável coerência da vida com a doutrina, da ação com o pensamento, ao serviço da Santa Igreja Católica.
Muitos há que acusam o povo brasileiro de ser irremediavelmente sentimental, abúlico, acomodatício. São os que não conhecem o que pode a graça de Deus. Dom Vital é um exemplo típico do que pode um coração brasileiro, quando corresponde plenamente ao chamado da graça, e cumpre, com espírito sobrenatural até os últimos limites, o seu dever.
A canonização de Dom Vital, tornando mais ilustre seu exemplo, abriria para todos nós o caminho espiritual de heroísmo sobrenatural, de invencível coerência, de sublime paciência, de inquebrantável pugnacidade, que é nosso grande dever.
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Na realidade, porém, Dom Vital resolveu os dois grandes problemas religiosos de seu tempo. De um lado partiu de vez os grilhões do regalismo pombalino. Do outro, expurgou das confrarias e em geral dos meios católicos a praga da maçonaria, tornando bem nítida a separação entre o bem e o mal, a verdade e o erro. A aspereza da luta que travou, reanimou o zelo dos tíbios e entusiasmou a dedicação dos bons. A História religiosa no Brasil no século XIX pode ser dividida em duas fases - antes e depois de Dom Vital.
Dom Vital não fruiu as vantagens terrenas de sua vitória. Sorveu até o último trago o cálice das amarguras, e morreu. Mas na ordem das realidades mais profundas, venceu. Venceu aos olhos de Deus, o que é o essencial, e venceu também aos olhos dos homens.
Mas sua obra teve resultados mais remotos. Na vida religiosa do povo brasileiro, o nome de Dom Vital ficou como um grande facho de luz. Ele simboliza a intrepidez da Fé, a sobranceria apostólica das atitudes, a inquebrantável coerência da vida com a doutrina, da ação com o pensamento, ao serviço da Santa Igreja Católica.
Muitos há que acusam o povo brasileiro de ser irremediavelmente sentimental, abúlico, acomodatício. São os que não conhecem o que pode a graça de Deus. Dom Vital é um exemplo típico do que pode um coração brasileiro, quando corresponde plenamente ao chamado da graça, e cumpre, com espírito sobrenatural até os últimos limites, o seu dever.
A canonização de Dom Vital, tornando mais ilustre seu exemplo, abriria para todos nós o caminho espiritual de heroísmo sobrenatural, de invencível coerência, de sublime paciência, de inquebrantável pugnacidade, que é nosso grande dever.
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