REVISTA ESPÍRITA - AGOSTO/1861 - DISSERTAÇÕES E ENSINOS ESPÍRITAS - 02/06/2023

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REVISTA ESPÍRITA
AGOSTO/1861
DISSERTAÇÕES E ENSINOS ESPÍRITAS
DOS TRANSPORTES E FENÔMENOS TANGÍVEIS
FACILITADOR: ANDRÉ LUIZ (ZECH)
02/06/2023

Queridos amigos,
Trouxemos um amigo querido para ilustrar um pouco, para vocês, algumas questões estudadas esta semana.
Que Jesus abençoe nossos esforços e lhes envolva em muita paz.
Amigos, bom dia!
Que Jesus possa nos abençoar nesse dia e nos ajudar a seguir-lhes os passos. Amigos, a vida desencarnada nem sempre nos ajuda a compreender melhor como as coisas acontecem, por isso os estudos durante a estadia no corpo físico ajudam tanto a compreender o que ocorre no plano espiritual. Aproveitem essa oportunidade, aproveitem para viver melhor aqui e agora, lembrando que um dia valerão de preciosos conhecimentos para o dia em que se desprenderam do corpo físico - que rogo a Jesus que demore bastante!
Eu me chamo Natasha. Ou me chamei… mas ainda me sinto Natasha, apesar de saber que já vivi com outros nomes. Nessa época, quando estava ai na Terra, era médium: via, sentia e conversava com Espíritos, nunca entendi e nem procurei entender o que se passava. Apenas gostava porque isso me dava um certo poder, um tal status, e as pessoas me respeitavam - ou temiam, penso eu, agora que me conferia uma condição que, como moça de família muito pobre, não teria nunca chances de conseguir na sociedade onde morava. Morava em uma cidade da Europa que eu achava linda…
Apesar da pobreza imensa, eu gostava da minha vida. Não fiz nada de bom com a minha mediunidade, apesar de minha madrinha dizer que eu deveria ajudar as pessoas e curá-las, com a permissão de Jesus. Mas, eu achava isso muito ruim. Não gostava de ver sofrimentos, queria a beleza, os ambientes bonitos que eu achava um sonho… E a mediunidade me dava a chance de ter amigos nesses ambientes e frequentar essa sociedade, e sei que procurava ignorar o alerta que me dizia que aquelas pessoas me suportavam, e não me queriam ali… Ahh!… quanta ilusão a vaidade, o orgulho produzem.
Conheci um dos livros de Allan Kardec, mas não conseguia ler, nem compreender. Isso não teria sido um problema, se eu tivesse usado a mediunidade para o bem, porque ai Amigos queridos cuidariam de me instruir. Longe, porém, de me ocupar com estudos, buscava viver a minha vida inconsequente, como se a juventude nos isentasse dos deveres que assumimos antes mesmo de reencarnar. Quanta ilusão…
Mas a morte chegou, e chegou antes do que deveria… ah! que boba fui eu! Iludida por jovem belo e igualmente fútil, terminei minha existência entre armadilha triste porque uma coisa era ser suportada em um meio que não era o meu, outra coisa era ser acolhida em uma família que não era a minha…e deixei de lado um coração leal que, junto de mim, tinha sua existência desenhada para auxiliar as pessoas junto comigo, em um ambiente simples, junto dos simples, mas cheio de honestidade, lealdade e caridade.
Eu ia falar para vocês de como foi desencarnar sem conhecer o lado de lá. Ver Espíritos é diferente de se sentir Espírito, ai e aqui… Não basta ser médium para compreender que o Espírito vive no plano espiritual, sentindo e vivendo o mundo que construiu para si e esse mundo é absolutamente real: materialista, sofria o materialismo em mim. Sentia a sensualidade porque a alimentei… Oh! Jesus não disse que onde esta seu coração estaria seu tesouro? Por que entesourar bobagens no coração?...Mas, refletindo com vocês, porque o tempo é curto, queria lhes dizer para nunca trocarem a lealdade, a honestidade, a simplicidade por vaidades e ilusões. Estudem, usem esse conhecimento para o bem: auxiliem quanto possam, enxuguem quantas lágrimas puderem, saciem a fome de esperança dos mais desvalidos, não temam as feridas do corpo, porque curá-las e curar a si mesmo…
Que possam guardar no coração de vocês tesouros de amizade, amor, fraternidade, carinho, porque acreditem, tudo isso é real e constrói o mundo onde viverão. Tenham fé no que aprendem, usem o que aprendem, reflitam no que aprendem… fará tão bem depois, sim, mas, sobretudo, ajudará vocês a construírem, aqui e agora, o mundo espiritual feliz que os acompanha sempre, e sempre acompanhará. Vim para o Brasil acompanhando meu leal e desventurado companheiro… e aqui ainda estamos, nos evangelizando e aprendendo com vocês que unem conhecimento à caridade, construindo um caminho que nos leva a Deus. Que adianta muito conhecer, se esse conhecimento não nos conduzir ao regaço do nosso Pai, onde toda felicidade existe?
Que Jesus os abençoe, queridos amigos… gratidão pelos conhecimentos que compartilham, pelos exemplos de caridade e pelos esforços que realizam em se tornarem melhor. Orem pelas almas que muito erram, e que Deus, o nosso Pai, nos conceda, sempre, novas chances de recomeçar nas sendas do bem. Natasha.
Abraço a todos deixando meu abraço carinhoso, sem saudades, porque a distância não existe entre nós… e desejo a cada um, dias de luz, amor e de paz!
Ana
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